domingo, 21 de dezembro de 2008

Introdução ao natal


... estejamos preparados.

Primeiramente deixo aqui claras minhas limitações para falar de qualquer coisa referente ao natal. Creio que os outros dois cavaleiros cocotidinistas cibernéticos deste blog poderiam fazer uma empreitada literária mais natalina, afinal, ambos tem um lado espiritual que eu, pagão que só, não tenho. Porém fica aqui minha contribuição para a semana de natal...

Nos livros de história, há uma expressão máxima quando se fala da primeira(ou seria segunda?) guerra mundial: a Europa era um barril de pólvora prestes a explodir. Peço toda licença a aqueles que acreditam que natal é tempo de paz, alegria e confraternização, para dizer que tal metáfora sobre a segunda(ou seria primeira?) guerra mundial se enquadra perfeitamente ao natal.

Por que? Bem, reunir tios, primos, avós, irmãos e todo tipo de agregado, sempre é fácil dar problema. Até porque sempre tem um infeliz que dá a infeliz idéia de juntar, na mesma mesa, duas pessoas que não se bicam, só para que elas façam as pazes aproveitando ‘o espírito do natal’. Inocência tal qual a dos comunistas deste mundo afora.

Fato ainda é que nenhuma família é tão perfeita a ponto de não haver questões em aberto entre seus membros – um eufemismo sempre vai bem no natal. Tais questões podem vir a tona por motivos bobos em um natal, e sempre acaba com alguém em lágrimas dizendo que a culpa da desgraça da sua vida é por que quando tinha 5 anos seu irmão furou a bola que ganhou de natal. Essa é a nostalgia do natal, lembrar das velhos e adoráveis traumas que surgem no seio familiar!

Sugiro até que para o próximo passo evolutivo da espécie humana, as famílias venham com um prazo de validade para convivência e coabitação impresso na embalagem: Não permanecer reunida por mais de 3 dias, podendo causar lesões físicas e psicológicas. Acho que aqueles de sangue italiano teriam um prazo bem reduzido(experiência própria).

Mas antes que, prosseguindo nas metáforas, alguém mate Ferdinando ou invada a Polônia, o natal até que é legal. Além do que, briga em natal quando a família se reúne é algo pressuposto, senão, o que será prometido para o ano que vem vindo? Junto das promessas impossíveis – afinal, ninguém prometeria se estivesse realmente a fim de cumprir o prometido – está a utópica paz e reconciliação familiar.

Por fim, aproveitemos o espírito natalino, época mágica em que podemos lavar os pratos sujos e usar logo em seguida o réveillon para desfazer o que foi feito durante a ceia.

2 comentários:

Carlos Pegurski disse...

HUahuahuahahuhauahuahua
Festas familiares são tradicionais. Mais pelas contendas que pelas datas temáticas! =D
Bom texto, Cesinha.

Thiago Elias disse...

acho q cada um lembrou da sua familia, só muda o endereço mesmo...