terça-feira, 3 de março de 2009

Mágico de Boz- tá bom...


Era uma vez três amigos. À um deles faltava coragem, para lhe dar com as mulheres, ao outro coração, para vencer o objetivismo, e ao outro faltava o cérebro, para conseguir completar as idéias. Quando alcançaram idade suficiente para se dar conta disso resolveram ir atrás de um tal mágico milagroso, a quem se atribuía as maiores maravilhas e poderes de cura, e isso que ele nem tinha um canal de televisão.


No caminho até esse mago, encontraram uma tal de Alice ou Aline não se sabe ao certo. O fato era a semelhança de suas roupas com o personagem Wally, que ninguém sabe a este ponto, ao certo, onde está. Outro fato certo é que ela havia vindo de outra história (ou curso), alguma coisa sobre um país das maravilhas, que era de fato onde ela sempre estava com a cabeça. Chega de fatos e cacofonias. O último fato, perdoem-me os leitores, é que ela, sem convite prévio certo, vejam bem, ingressou no grupo, o que foi bom porque ela não deixava o sem coração andar sozinho na frente.



Por fim alcançaram o mago, ao pedirem-lhe os favores ele os mandou escrever um blog por algum tempo, e que ao fim de um período eles teriam uma surpresa.
Depois de árduos textos, versando sobre os assuntos mais diversos, e alguns sobre o nada, eles voltaram a falar com o mágico. Ele perguntou ao sem coração:

- Sobre o que você escreveu majoritariamente?

- Sobre coisas afetivas, formigas, família, saudades, ruas, beijos...- respondeu ele.

O mago dirigiu-se então ao sem coragem:

- Após seus textos, quantos comentários de meninas, depoimentos, e recados você recebeu?

- Inúmeros – Respondeu ele sorrindo.

Por fim perguntou a mim, digo ao último:

- Você leu todos os textos?
- Praticamente.
- Entendeu-os?
- Não, a maioria não pelo menos, não entendia as palavras e o objetivo.
- Sobre o que foi o seu último texto postado?
- Uma analogia entre uma história pseudo-infantil e a vida real, utilizando personagens desta.



- Pois bem, você já tem um cérebro! Só com ele você poderia criar uma narrativa tão brilhante.



- E quanto a vocês – dirigiu-se aos outros dois – Vocês também já tem o que queriam! Sob uma carapuça de objetivismo e cientificismo escondia-se o seu coração meu caro. E você sempre teve a coragem para as garotas, mas você usa-a de outro modo, mais intimista, alguns diriam até gay.


-E quanto a você...- dirigiu-se à menina-...o que você queria mesmo?


Os meninos sabiamente puxaram-na para fora antes que ela começasse a falar alguma coisa sobre a amiga de direita (ou do direito) dele, e assim aborrecesse o mágico.



E assim acaba a nossa história, os quatro foram saltitando de volta para casa, ao som de Somewhere Over The Rainbown (a versão do Eric Clapton, é claro) cientes que bons tempos como estes não voltam.



ps.:Minhas Excusas à:
- Os leitores (pela minha demora em postar um novo texto, o que acarretou no fato de vocês terem de ler textos de fontes não confiavéis)

- Alice ( Acho que exagerei dessa vez)

- Amiga da Alice (Malz aí)

- Carlos ( foi o césar que pediu retaliação pq vc sempre zoa a gente nos textos)

- Aos leitores (por escrever coisa que poucos vão entender, ou que muitos farão pouco caso)

- A mim mesmo ( porque ngm merece ficar se excusando por tudo)